Associação de Juventude da Candelária

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XIII Juvearte-Festival de Teatro de 4 a 13 de outubro

Sete companhias irão produzir nove horas de teatro durante seis dias nas ilhas de São Miguel, São Jorge e Flores

 

 

Em Ponta Delgada, o Coliseu Micaelense será o palco principal do evento promovido pela Associação de Juventude de Candelária. Uma produção que, ano após ano, oferece um ritmo contagiante e um elenco cúmplice do quotidiano dos açorianos.

 Assim, no dia 5 de outubro a maior casa de espetáculos dos Açores acolhe a peça do Alpendre Grupo de Teatro “Divorciadas, Evangélicas e Vegetarianas”. Nesta peça, três mulheres – Beatriz (Evandro Machado), Glória (Valter Peres) e Magui (Frederico Madeira) – tentam mudar o seu próprio destino, as suas desventuras, o seu universo de solidão interior, acabando por ganhar uma roupagem cómica à medida que compartilham risos, misérias e as diversas soluções que tentam encontrar para os seus problemas.

 No dia seguinte, a conhecida atriz Lídia Franco apresenta “Óscar e a Senhora Cor de Rosa”, um hino à vida e ao ser humano. Esta peça mostra-nos a amizade total entre uma criança com leucemia e a voluntária na área da pediatria do hospital que todos os dias a visita. Entre os dois estabelece-se um jogo: cada dia equivale a uma década. Deste modo, o menino passa a ter a sensação de que avança no tempo e de que aproveita a vida nas suas diferentes idades.

Ambas as sessões estão marcadas paras as 21h30.

Ainda em São Miguel, no primeiro dia de festival a Escola Básica e Integrada de Ginetes acolhe “Espetáculo Quase Espetacular” pelo grupo de Ponta Delgada Fungis Magic Truxis e o Auditório Municipal da Povoação recebe a “A Cigarra e a Formiga” pelo Et Cena Júnior Solidaried’arte também de Ponta Delgada. Ambas as sessões estão reservadas ao público escolar.

 “Espetáculo quase espetacular” tem como base a fusão de duas vertentes artísticas, os malabares e o “clown”, onde a sua principal ferramenta é o improviso. Desde monociclo ao rolla-bola, passando pelas bolas e pelos diablos, tudo pode acontecer. A única coisa garantida é a alegria e a diversão.

 “A Cigarra e a formiga”, por seu turno, coloca-nos numa nova perspetiva da conhecida fábula de La Fontaine, tendo como principal obetivo transmitir ao público que todos os indivíduos têm o seu papel na sociedade e que a diferença e o preconceito não são mais do que fruto da intolerância.

 Em São Jorge, de 4 a 11 de outubro irá decorrer o Kum Nye, um atelier onde serão trabalhadas técnicas para a ação cénica. O trabalho final será apresentado, no Auditório Municipal de Velas, no dia 11 às 21h30.

  O mesmo espaço acolhe nos dia 10 e 13 “Invasão” pelo Entretanto Teatro, de Valongo, e no dia 12 “Gosto de Palavrões…e de outras coisas também” pelo L.C., Sem Companhia - Grupo de Teatro Experimental de Angra do Heroísmo.

Em “Invasão” um professor lunático faz da sua casa de banho um palco e dos objetos ícones da história mundial. Uma versão muito bem-humorada da história torna-se uma metáfora para agregar valores do passado ao presente e ao futuro.

A L.C. Sem Companhia – Grupo de Teatro Experimental irá apresentar um conjunto de textos de vários autores, entre os quais “Gosto de Palavrões” de Miguel Esteves Cardoso, “Ricardo III” de William Shakespeare e “O Guardador de Rebanhos” de Alberto Caeiro. Numa viagem de 60 minutos, o ator leva-nos da comédia hilariante ao drama mais escarninho, numa constante espiral entre personagem e público, também chamado à cena.

Recorde-se que a L.C. Sem Companhia – Grupo de Teatro Experimental venceu o 1.º prémio no Festival de Teatro de Angra do Heroísmo 2012.

Na ilha das Flores, a 13 de outubro todos os caminhos vão dar ao Auditório do Clube Desportivo os Minhocas para assistir ao “Salvo Conduto” da Companhia de Teatro PoucaTerra, de Santarém.  

Nesta peça, um edifico em ruínas serve de laboratório para dois sem-abrigo que mantêm uma realidade própria e fabricam o protótipo de um aparelho capaz de os mover através do tempo. 

Recorde-se que o Juvearte – Festival de Teatro tem como principal objetivo proporcionar aos grupos de teatro a oportunidade de divulgar o seu trabalho junto do público e a troca de experiências com outros grupos oriundos de diferentes sítios.

 

 

Carmen Costa *

 

 

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico.        

 

 

 

*Gabinete de Imprensa do Coliseu Micaelense 

 

 

 

 

 

 

Segunda, 24 Setembro, 2012

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